Os cerca de 400 trabalhadores da Brax, que enfrentam o risco de perder o emprego se a empresa encerrar, podem contar com a solidariedade do PCP. A garantia é dada pela Comissão Concelhia de Gaia que, em comunicado, aponta a organização, a unidade e a luta firme como as «condições decisivas para defender a viabilização da empresa e garantir os seus postos de trabalho». Para os comunistas, este é mais um exemplo que desmente as afirmações do Primeiro-Ministro de que «o pior já passou». Os comunistas de Gaia entendem que as consequências da «errada política do Governo estão à vista com o aumento do desemprego, do custo de vida, mais dificuldades no acesso à saúde e à educação, enquanto beneficia e enche de privilégios os mais ricos e poderosos». O Governo quer que o Governo use de todos os meios e competências para defender os postos de trabalho da Brax. Do presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, o PCP espera mais do que promessas e declarações de ocasião. O autarca deverá, por outro lado, tomar atitudes firmes e consequentes para defender a estabilidade do emprego e evitar o agravamento das condições de quem trabalha. O Grupo Parlamentar do PCP, através do deputado Honório Novo, apresentou um requerimento para chamar a atenção do Governo, para que este tome as medidas necessárias para assegurar que a Brax continue a funcionar.