O PCP apoia a luta dos trabalhadores da Berardos em defesa dos seus postos de trabalho e dos seus direitos. Os comunistas consideram o processo em curso na empresa como «muito nubloso», sendo pouco claro o motivo das desavenças entre os sócios. O PCP considera que houve uma encenação de desacordo entre os sócios gerentes, que levou a uma acção de despejo da fábrica. Com esta acção de despejo e com as máquinas desmontadas, fica ainda mais difícil o retomar da laboração da empresa, consideram os comunistas. O PCP exige que se apure o que está por detrás da autorização dada para construção no local onde se situa actualmente a empresa. «São possivelmente mais cerca de 40 trabalhadores a engrossarem o número de desempregados no distrito e a entrarem de forma dramática, para si e suas famílias, neste novo ano», alerta a organização dos cerâmicos de Coimbra do PCP, que considera que será mais uma vez a especulação imobiliária a determinar o futuro de uma empresa.