Acusações do caso Casa Pia apresentadas
O inquérito sobre o caso de pedofilia na Casa Pia de Lisboa terminou anteontem com a acusação de dez pessoas, cerca de um ano após o seu início. Dos treze arguidos indiciados, apenas três não foram acusados.
O arguido mais incriminado é o ex-funcionário da Casa Pia Carlos Silvino, conhecido como Bibi, acusado de mais de 1100 crimes de abuso sexual de crianças e de pessoa internada, além de lenocínio, violação e peculato de uso.
Manuel Abrantes, ex-provedor-adjunto da Casa Pia, é acusado de 95 crimes de abuso sexual de crianças e de pessoa internada, lenocínio e peculato. O advogado Hugo Marçal é acusado de 64 crimes de abuso sexual de crianças e lenocínio, enquanto ao médico Ferreira Diniz são imputadas 48 casos de abuso sexual de criança.
O ex-embaixador Jorge Ritto é acusado de 24 crimes de abuso sexual de crianças e lenocínio e o deputado do PS Paulo Pedroso de 23 casos de abuso sexual de criança. Ao apresentador de televisão Carlos Cruz são imputados 10 crimes de abuso sexual de crianças e actos homossexuais com adolescentes e ao humorista Herman José um crime de acto homossexual com adolescente.
O arqueólogo Francisco Alves é acusado de 35 crimes de lenocínio e detenção de arma proibida e Gertrudes Nunes, proprietária da casa de Elvas, de 40 casos de lenocínio.
O Procurador Geral da República, num comentário ao processo, afirmou que «depois da revelação dos factos investigados, será mais difícil, neste País, abusar de uma criança ou de um jovem. Só isso já seria bom, mas almejamos a justiça, condicionada só pela verdade apurada», acrescentou Souto Moura.
A acusação ocupa mais de 300 páginas, resultando de uma investigação documentada em 13000 folhas, distribuídas por 60 volumes, só do processo principal, ao que acrescem ainda 136 apensos. Foram ouvidas mais de 600 pessoas.
O arguido mais incriminado é o ex-funcionário da Casa Pia Carlos Silvino, conhecido como Bibi, acusado de mais de 1100 crimes de abuso sexual de crianças e de pessoa internada, além de lenocínio, violação e peculato de uso.
Manuel Abrantes, ex-provedor-adjunto da Casa Pia, é acusado de 95 crimes de abuso sexual de crianças e de pessoa internada, lenocínio e peculato. O advogado Hugo Marçal é acusado de 64 crimes de abuso sexual de crianças e lenocínio, enquanto ao médico Ferreira Diniz são imputadas 48 casos de abuso sexual de criança.
O ex-embaixador Jorge Ritto é acusado de 24 crimes de abuso sexual de crianças e lenocínio e o deputado do PS Paulo Pedroso de 23 casos de abuso sexual de criança. Ao apresentador de televisão Carlos Cruz são imputados 10 crimes de abuso sexual de crianças e actos homossexuais com adolescentes e ao humorista Herman José um crime de acto homossexual com adolescente.
O arqueólogo Francisco Alves é acusado de 35 crimes de lenocínio e detenção de arma proibida e Gertrudes Nunes, proprietária da casa de Elvas, de 40 casos de lenocínio.
O Procurador Geral da República, num comentário ao processo, afirmou que «depois da revelação dos factos investigados, será mais difícil, neste País, abusar de uma criança ou de um jovem. Só isso já seria bom, mas almejamos a justiça, condicionada só pela verdade apurada», acrescentou Souto Moura.
A acusação ocupa mais de 300 páginas, resultando de uma investigação documentada em 13000 folhas, distribuídas por 60 volumes, só do processo principal, ao que acrescem ainda 136 apensos. Foram ouvidas mais de 600 pessoas.