Perseguição sindical no Uruguai
No Uruguai, os trabalhadores do «La República» ocuparam, segunda-feira, a sede do jornal em protesto contra o despedimento de cinco redactores, um fotógrafo e uma arquivista, cujo «delito» é serem activistas sindicais.
A radicalização do protesto, que impediu o diário de sair para as bancas, surge depois de no sábado ter sido decretada uma greve, cuja consequência foi a edição de um número de «emergência».
Segundo declarações de um dos jornalistas visados, a direcção resolveu efectuar os despedimentos depois de ter recusado a constituição de uma comissão para discutir a actualização salarial dos trabalhadores, que não são aumentados há quatro anos.
As justificações apresentadas pelos patrões prendem-se com a grave crise financeira do matutino e com o facto de, não tendo a empresa fins lucrativos, os seus trabalhadores não precisarem de representantes sindicais.
A radicalização do protesto, que impediu o diário de sair para as bancas, surge depois de no sábado ter sido decretada uma greve, cuja consequência foi a edição de um número de «emergência».
Segundo declarações de um dos jornalistas visados, a direcção resolveu efectuar os despedimentos depois de ter recusado a constituição de uma comissão para discutir a actualização salarial dos trabalhadores, que não são aumentados há quatro anos.
As justificações apresentadas pelos patrões prendem-se com a grave crise financeira do matutino e com o facto de, não tendo a empresa fins lucrativos, os seus trabalhadores não precisarem de representantes sindicais.