Falta de vergonha
O voto proposto e aprovado faz hoje oito dias pela maioria PSD/CDS-PP sobre o Iraque foi classificado pela bancada comunista como revelador de uma «enorme falta de vergonha».
O texto, que também mereceu o apoio do PS em quatro dos seu cinco pontos, foi apresentado como de congratulação pela adopção da resolução das Nações Unidas sobre o Iraque.
Ora sucede que o Governo português «apoiou a guerra contra o Iraque contra a posição das Nações Unidas e sem querer saber da posição» desta organização, acusou o deputado comunista, acrescentando que veio em Maio passado a adoptar idêntica atitude ao decidir enviar um contingente da GNR para aquele país militarmente ocupado pelos EUA e pelo Reino Unido, «arriscando a vida de portugueses num exército de ocupação».
«Agora, perante a Resolução 1511 do Conselho de Segurança, a maioria tem o supremo descaramento de vir dizer que Portugal sempre sustentou que as Nações Unidas deviam ser chamadas a desempenhar um papel progressivamente mais central em todo o processo iraquiano», sublinhou António Filipe, pondo a nu a hipocrisia do Governo e da sua maioria que andaram atrelados, subservientes, aos Estados Unidos.
Lembrado pelo deputado do PCP foi ainda o facto de a referida Resolução não ter mudado o essencial, ou seja, não ter mudado a posição do Governo português, «como não mudou a posição de Governo nenhum e não mudou a situação do Iraque».
O texto, que também mereceu o apoio do PS em quatro dos seu cinco pontos, foi apresentado como de congratulação pela adopção da resolução das Nações Unidas sobre o Iraque.
Ora sucede que o Governo português «apoiou a guerra contra o Iraque contra a posição das Nações Unidas e sem querer saber da posição» desta organização, acusou o deputado comunista, acrescentando que veio em Maio passado a adoptar idêntica atitude ao decidir enviar um contingente da GNR para aquele país militarmente ocupado pelos EUA e pelo Reino Unido, «arriscando a vida de portugueses num exército de ocupação».
«Agora, perante a Resolução 1511 do Conselho de Segurança, a maioria tem o supremo descaramento de vir dizer que Portugal sempre sustentou que as Nações Unidas deviam ser chamadas a desempenhar um papel progressivamente mais central em todo o processo iraquiano», sublinhou António Filipe, pondo a nu a hipocrisia do Governo e da sua maioria que andaram atrelados, subservientes, aos Estados Unidos.
Lembrado pelo deputado do PCP foi ainda o facto de a referida Resolução não ter mudado o essencial, ou seja, não ter mudado a posição do Governo português, «como não mudou a posição de Governo nenhum e não mudou a situação do Iraque».