Sem urgências
Os médicos do serviço de pediatria do Hospital de Santa Maria (HSM), em Lisboa, manifestaram-se, quarta-feira da semana passada, em comunicado, contra as alterações ao horário e local de funcionamento das urgências pediátricas na cidade, impostas pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
Segundo determinação do Conselho de Administração da ARSLVT, dada a conhecer aos serviços através de um ofício, as urgências pediátricas dos hospitais de Santa Maria e São Francisco Xavier passarão a encerrar às 22 horas, devendo os médicos das respectivas unidades de saúde constituir equipas que assegurem o funcionamento do serviço na única unidade que se manterá aberta na capital entre as 22 e as 9 da manhã do dia seguinte, no Hospital Dona Estefânea (HDE).
Tal medida obriga a que um profissional que esteja 13 horas de serviço nas urgências daquele hospital se desloque ao HDE para cumprir as restantes 11 horas, o que resulta, segundo o documento subscrito pelos pediatras do HSM, em «prejuízo para a saúde das crianças».
Os pediatras deixam ainda uma questão em suspenso: «Se uma criança precisar de um exame de otorrino ou outra especialidade que o Dona Estefânea não dispõe vai ter de se deslocar de ambulância para o Santa Maria e depois regressar à Estefânea para prosseguir o atendimento?».
Segundo determinação do Conselho de Administração da ARSLVT, dada a conhecer aos serviços através de um ofício, as urgências pediátricas dos hospitais de Santa Maria e São Francisco Xavier passarão a encerrar às 22 horas, devendo os médicos das respectivas unidades de saúde constituir equipas que assegurem o funcionamento do serviço na única unidade que se manterá aberta na capital entre as 22 e as 9 da manhã do dia seguinte, no Hospital Dona Estefânea (HDE).
Tal medida obriga a que um profissional que esteja 13 horas de serviço nas urgências daquele hospital se desloque ao HDE para cumprir as restantes 11 horas, o que resulta, segundo o documento subscrito pelos pediatras do HSM, em «prejuízo para a saúde das crianças».
Os pediatras deixam ainda uma questão em suspenso: «Se uma criança precisar de um exame de otorrino ou outra especialidade que o Dona Estefânea não dispõe vai ter de se deslocar de ambulância para o Santa Maria e depois regressar à Estefânea para prosseguir o atendimento?».