O regresso dos fogos
Os termómetros voltaram a disparar para valores menos comuns para a época e, de imediato, numa aparente associação, logo voltaram os fogos florestais. Às condições favoráveis para a sua deflagração (calor, ar seco e vento) juntam-se, segundo vários indícios e relatos, ao que tudo indica, mãos criminosas. A que se somam ainda as bem conhecidas e endémicas debilidades dos sistemas de prevenção e combate aos fogos e a inexistência de uma adequada política de ordenamento florestal. e de desenvolvimento económico.
A violência das chamas fez-se sentir em vários pontos do País, nomeadamente em Monchique, no Algarve, e nos concelhos de Mafra e Loures, a norte da capital. Ainda mal refeito da vaga de destruição que o percorreu em Agosto, o País voltou a assistir à tragédia e à dor provocadas pelo avanço imparável do fogo. A trás de si, deixado, o mesmo rasto de sempre: terra queimada e nela, aqui e ali, em muitos casos, os bens de uma vida de trabalho e sacrifícios.
A violência das chamas fez-se sentir em vários pontos do País, nomeadamente em Monchique, no Algarve, e nos concelhos de Mafra e Loures, a norte da capital. Ainda mal refeito da vaga de destruição que o percorreu em Agosto, o País voltou a assistir à tragédia e à dor provocadas pelo avanço imparável do fogo. A trás de si, deixado, o mesmo rasto de sempre: terra queimada e nela, aqui e ali, em muitos casos, os bens de uma vida de trabalho e sacrifícios.