A LUTA É O CAMINHO
«É preciso pôr fim a esta política»
Duas semanas passadas sobre a realização da Festa do Avante, são visíveis os seus efeitos positivos no estado de espírito e na disposição de luta dos muitos milhares que a construíram e nela participaram.
Para os militantes comunistas e para os que com eles intervêm nas múltiplas lutas de todos os dias, a Festa do Avante é como que um recarregar de baterias, um renovar de energias para as batalhas do futuro imediato impostas pela situação política. Assim acontece todos os anos e mais ainda quando a Festa atinge uma dimensão como a que se verificou desta vez - o que é particularmente importante se se tiver em conta a gravidade da situação criada pela política do actual Governo e a necessidade de lhe fazer frente, de a derrotar e de a substituir por uma política que inicie a resolução dos problemas da imensa maioria dos portugueses, tarefa esta que exige a participação activa dos militantes comunistas e do seu Partido.
Governo de direita, reaccionário, empenhado num vingativo ajuste de contas com o 25 de Abril, com os seus valores, o seu património e as melhores esperanças que em boa hora fez florescer na nossa pátria: assim caracterizou Carlos Carvalhas, Secretário-Geral do PCP, o Governo Barroso/Portas. E demonstrou que assim era, exemplificando com aspectos concretos da política do executivo.
O conteúdo de classe da política do Governo está claramente evidenciado quer no favorecimento descabelado aos grandes grupos económicos e financeiros quer no ataque constante e brutal aos direitos e conquistas dos trabalhadores quer no ódio aos valores e aos ideais de Abril.
Assim, em vez dos prometidos crescimento económico e melhoria do nível de vida das populações, o que se passa é exactamente o oposto: o País afunda-se, os que trabalham e vivem do seu trabalho têm cada vez maiores dificuldades, os que os exploram dispõem de cada vez mais e maiores benefícios e Portugal é, na União Europeia, o país com maiores e mais acentuadas desigualdades sociais. E intensifica-se a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores: o pacote antilaboral, correspondendo aos interesses e às ordens do grande capital, constitui a mais grave machadada desferida contra o mundo do trabalho depois do 25 de Abril.
O empobrecimento do conteúdo democrático do regime por efeito de sucessivos ataques e mutilações à Constituição da República Portuguesa em todas as esferas da vida nacional, é uma constante e tem expressões concretas nas leis dos partidos e do seu financiamento, nas contra-reformas da Saúde, do Ensino e da Segurança Social, na nova etapa do processo de privatizações (que indicia mais uma vaga de chorudos negócios para o grande capital à custa do País e do povo), na política externa de subserviência total aos interesses e aos ditames do imperialismo norte-americano.
Ora, como afirmou o Secretário-Geral do PCP, é preciso pôr fim a esta política reaccionária, de atraso e de retrocesso. O País precisa, com urgência, de outra política, de uma política radicalmente diferente da que, em graus diversos, tem vindo a ser realizada por sucessivas governos. Mais do que nunca, sublinhou Carlos Carvalhas, Portugal precisa de uma política económica defensora do aparelho produtivo e apostada no desenvolvimento, em que o investimento público desempenhe papel activo e dinamizador e em que, com a travagem dos processos de privatização, no posto de comando das decisões esteja o interesse público e o interesse nacional; de uma política de valorização dos salários e de firme garantia dos direitos dos trabalhadores; de uma política de defesa dos serviços públicos, da efectiva modernização e renovação dos sistemas públicos de saúde, de segurança social e de ensino e do conjunto da administração e dos serviços públicos; de uma política externa independente activamente empenhada na defesa da legalidade internacional e na salvaguarda da paz e dos direitos dos povos; de uma política que sustente a necessidade de outro rumo para a integração europeia, que se oponha aos défices democráticos e à escalada federalista em curso e crie reforçadas condições de cooperação entre países iguais e soberanos.
A conquista de uma política com estas características não é tarefa fácil. Mas nós, comunistas, estamos habituados às tarefas difíceis, pelo que é nosso objectivo, e para isso lutamos com todas as nossas forças, derrotar e substituir este Governo e a sua política o mais depressa possível e tão cedo quanto seja possível. E sabemos que é pela luta que lá vamos. Por uma luta que desejamos que integre todas as forças da oposição numa convergência capaz de proporcionar não só um combate cerrado ao Governo Barroso/Portas mas também a criação de condições para uma alternativa de esquerda. Por uma luta que, dando resposta no dia a dia à ofensiva reaccionária do Governo, leve a que mais e mais portugueses e portuguesas compreendam que a razão essencial dos seus problemas está na política de direita, que é necessário e possível derrotar essa política e que há propostas concretas para uma política alternativa - para uma política de esquerda, uma política que responda aos problemas existentes, uma política ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País, ao serviço do progresso, da justiça, do aprofundamento da democracia em todas as suas vertentes e da defesa da soberania e da independência nacionais – e que, para alcançar esses objectivos, a luta é o caminho.
Para os militantes comunistas e para os que com eles intervêm nas múltiplas lutas de todos os dias, a Festa do Avante é como que um recarregar de baterias, um renovar de energias para as batalhas do futuro imediato impostas pela situação política. Assim acontece todos os anos e mais ainda quando a Festa atinge uma dimensão como a que se verificou desta vez - o que é particularmente importante se se tiver em conta a gravidade da situação criada pela política do actual Governo e a necessidade de lhe fazer frente, de a derrotar e de a substituir por uma política que inicie a resolução dos problemas da imensa maioria dos portugueses, tarefa esta que exige a participação activa dos militantes comunistas e do seu Partido.
Governo de direita, reaccionário, empenhado num vingativo ajuste de contas com o 25 de Abril, com os seus valores, o seu património e as melhores esperanças que em boa hora fez florescer na nossa pátria: assim caracterizou Carlos Carvalhas, Secretário-Geral do PCP, o Governo Barroso/Portas. E demonstrou que assim era, exemplificando com aspectos concretos da política do executivo.
O conteúdo de classe da política do Governo está claramente evidenciado quer no favorecimento descabelado aos grandes grupos económicos e financeiros quer no ataque constante e brutal aos direitos e conquistas dos trabalhadores quer no ódio aos valores e aos ideais de Abril.
Assim, em vez dos prometidos crescimento económico e melhoria do nível de vida das populações, o que se passa é exactamente o oposto: o País afunda-se, os que trabalham e vivem do seu trabalho têm cada vez maiores dificuldades, os que os exploram dispõem de cada vez mais e maiores benefícios e Portugal é, na União Europeia, o país com maiores e mais acentuadas desigualdades sociais. E intensifica-se a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores: o pacote antilaboral, correspondendo aos interesses e às ordens do grande capital, constitui a mais grave machadada desferida contra o mundo do trabalho depois do 25 de Abril.
O empobrecimento do conteúdo democrático do regime por efeito de sucessivos ataques e mutilações à Constituição da República Portuguesa em todas as esferas da vida nacional, é uma constante e tem expressões concretas nas leis dos partidos e do seu financiamento, nas contra-reformas da Saúde, do Ensino e da Segurança Social, na nova etapa do processo de privatizações (que indicia mais uma vaga de chorudos negócios para o grande capital à custa do País e do povo), na política externa de subserviência total aos interesses e aos ditames do imperialismo norte-americano.
Ora, como afirmou o Secretário-Geral do PCP, é preciso pôr fim a esta política reaccionária, de atraso e de retrocesso. O País precisa, com urgência, de outra política, de uma política radicalmente diferente da que, em graus diversos, tem vindo a ser realizada por sucessivas governos. Mais do que nunca, sublinhou Carlos Carvalhas, Portugal precisa de uma política económica defensora do aparelho produtivo e apostada no desenvolvimento, em que o investimento público desempenhe papel activo e dinamizador e em que, com a travagem dos processos de privatização, no posto de comando das decisões esteja o interesse público e o interesse nacional; de uma política de valorização dos salários e de firme garantia dos direitos dos trabalhadores; de uma política de defesa dos serviços públicos, da efectiva modernização e renovação dos sistemas públicos de saúde, de segurança social e de ensino e do conjunto da administração e dos serviços públicos; de uma política externa independente activamente empenhada na defesa da legalidade internacional e na salvaguarda da paz e dos direitos dos povos; de uma política que sustente a necessidade de outro rumo para a integração europeia, que se oponha aos défices democráticos e à escalada federalista em curso e crie reforçadas condições de cooperação entre países iguais e soberanos.
A conquista de uma política com estas características não é tarefa fácil. Mas nós, comunistas, estamos habituados às tarefas difíceis, pelo que é nosso objectivo, e para isso lutamos com todas as nossas forças, derrotar e substituir este Governo e a sua política o mais depressa possível e tão cedo quanto seja possível. E sabemos que é pela luta que lá vamos. Por uma luta que desejamos que integre todas as forças da oposição numa convergência capaz de proporcionar não só um combate cerrado ao Governo Barroso/Portas mas também a criação de condições para uma alternativa de esquerda. Por uma luta que, dando resposta no dia a dia à ofensiva reaccionária do Governo, leve a que mais e mais portugueses e portuguesas compreendam que a razão essencial dos seus problemas está na política de direita, que é necessário e possível derrotar essa política e que há propostas concretas para uma política alternativa - para uma política de esquerda, uma política que responda aos problemas existentes, uma política ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País, ao serviço do progresso, da justiça, do aprofundamento da democracia em todas as suas vertentes e da defesa da soberania e da independência nacionais – e que, para alcançar esses objectivos, a luta é o caminho.