Argentinos querem justiça
Uma sondagem divulgada esta semana revela que a maioria dos argentinos concorda com a extradição dos criminosos da ditadura militar (1976/83) e a anulação das leis Ponto Final e Obediência Devida, que perdoaram 1300 militares envolvidos em violações dos direitos humanos.
O estudo, levado a cabo pela empresa Opinião Pública Serviços e Mercados (OPSM), mostra ainda que a decisão do presidente, Néstor Kirchner, de anular o decreto que impedia a extradição de repressores, recolhe 69% de adesão. A decisão, tomada na passada sexta-feira, abre caminho à pretensão do juiz espanhol Baltasar Garzón, que pediu a extradição de 45 ex-militares e um civil argentinos acusados de crimes contra cidadãos espanhóis.
As autoridades argentinas prenderam entretanto cerca de 40 ex-militares, que podem agora vir a ser extraditados para serem julgados em Espanha.
De acordo com os dados oficiais, o número de sequestrados, torturados e assassinados durante o período conhecido como «Guerra Suja» ascende a 9 mil, mas muitos acreditam que o número real ronda os 30 mil.
O estudo, levado a cabo pela empresa Opinião Pública Serviços e Mercados (OPSM), mostra ainda que a decisão do presidente, Néstor Kirchner, de anular o decreto que impedia a extradição de repressores, recolhe 69% de adesão. A decisão, tomada na passada sexta-feira, abre caminho à pretensão do juiz espanhol Baltasar Garzón, que pediu a extradição de 45 ex-militares e um civil argentinos acusados de crimes contra cidadãos espanhóis.
As autoridades argentinas prenderam entretanto cerca de 40 ex-militares, que podem agora vir a ser extraditados para serem julgados em Espanha.
De acordo com os dados oficiais, o número de sequestrados, torturados e assassinados durante o período conhecido como «Guerra Suja» ascende a 9 mil, mas muitos acreditam que o número real ronda os 30 mil.