Incertezas envolvem abertura
Continua envolta em mistério a abertura do novo Hospital do Litoral Alentejano. São mais as perguntas do que as respostas em relação a um equipamento há muito aguardado pela população.
Persistem as indefinições quanto ao futuro Hospital
Pouco ou nada se sabe quanto à data em que ocorrerá a sua entrada em funcionamento, como desconhecidas são as condições entretanto reunidas para esse efeito.
O que motivou já uma tomada de posição do líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, levando-o, em requerimento ao Governo, entre outras coisas, a indagar sobre a data concreta prevista para o início de actividade daquela unidade hospitalar, bem como sobre o calendário de abertura das várias valências e serviços.
Abrangendo cinco concelhos e cerca de cem mil residentes fixos, mais as muitas dezenas de milhares que sazonalmente acorrem à região, à nova unidade é atribuída uma enorme importância quer enquanto resposta às necessidades de saúde da população quer como factor de desenvolvimento do litoral alentejano.
E depois dos diversos atrasos sofridos ao longo do processo, eis que, finalmente, foi anunciada para o final do ano em curso ou início de 2004 a abertura do novo equipamento. Só que, como sublinha com preocupação o deputado comunista, ainda não foi nomeada a comissão instaladora do novo hospital. Ora, do seu ponto de vista, esta questão assume a máxima importância e assume um carácter urgente, porquanto, alerta, a comissão instaladora é indispensável para realizar os procedimentos prévios indispensáveis à abertura do hospital, designadamente os concursos.
Acresce, por outro lado, que a nova unidade não poderá funcionar com base na estrutura do actual hospital Conde Bracial, considerada insuficiente para esse efeito. Por isso, como reclama Bernardino Soares, «é indispensável a rápida elaboração e apresentação de um plano de necessidades em recurso humanos para a nova unidade de forma a dar resposta ao funcionamento de novas valências às salas de operação e de cirurgia ambulatória».
Especial importância, ainda segundo o presidente da formação comunista, assume a questão da maternidade no novo hospital. É que, recorda, esta é uma reivindicação antiga das populações da região, em relação à qual foram muitas e sucessivas as promessas de vários governos, até hoje nunca concretizadas.
E o pior é que tudo indica que esta vai continuar a ser uma promessa de concretização adiada. Com efeito, de acordo com o anúncio feito pelo Ministro da Saúde em reunião recentemente efectuada com autarcas da região, não está nos propósitos do Executivo que o novo hospital venha a ter a valência de maternidade.
Ao Governo, no requerimento, são ainda solicitados esclarecimentos no que se refere ao modelo de gestão a aplicar ao novo hospital e quanto às medidas previstas para assegurar o transporte das populações ao hospital.
O que motivou já uma tomada de posição do líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, levando-o, em requerimento ao Governo, entre outras coisas, a indagar sobre a data concreta prevista para o início de actividade daquela unidade hospitalar, bem como sobre o calendário de abertura das várias valências e serviços.
Abrangendo cinco concelhos e cerca de cem mil residentes fixos, mais as muitas dezenas de milhares que sazonalmente acorrem à região, à nova unidade é atribuída uma enorme importância quer enquanto resposta às necessidades de saúde da população quer como factor de desenvolvimento do litoral alentejano.
E depois dos diversos atrasos sofridos ao longo do processo, eis que, finalmente, foi anunciada para o final do ano em curso ou início de 2004 a abertura do novo equipamento. Só que, como sublinha com preocupação o deputado comunista, ainda não foi nomeada a comissão instaladora do novo hospital. Ora, do seu ponto de vista, esta questão assume a máxima importância e assume um carácter urgente, porquanto, alerta, a comissão instaladora é indispensável para realizar os procedimentos prévios indispensáveis à abertura do hospital, designadamente os concursos.
Acresce, por outro lado, que a nova unidade não poderá funcionar com base na estrutura do actual hospital Conde Bracial, considerada insuficiente para esse efeito. Por isso, como reclama Bernardino Soares, «é indispensável a rápida elaboração e apresentação de um plano de necessidades em recurso humanos para a nova unidade de forma a dar resposta ao funcionamento de novas valências às salas de operação e de cirurgia ambulatória».
Especial importância, ainda segundo o presidente da formação comunista, assume a questão da maternidade no novo hospital. É que, recorda, esta é uma reivindicação antiga das populações da região, em relação à qual foram muitas e sucessivas as promessas de vários governos, até hoje nunca concretizadas.
E o pior é que tudo indica que esta vai continuar a ser uma promessa de concretização adiada. Com efeito, de acordo com o anúncio feito pelo Ministro da Saúde em reunião recentemente efectuada com autarcas da região, não está nos propósitos do Executivo que o novo hospital venha a ter a valência de maternidade.
Ao Governo, no requerimento, são ainda solicitados esclarecimentos no que se refere ao modelo de gestão a aplicar ao novo hospital e quanto às medidas previstas para assegurar o transporte das populações ao hospital.