Começam a ser ouvidos em tribunal, sem sequer conhecerem o crime de que são acusados, trabalhadores da Eurovela, denunciou o Sindicato da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas. Num comunicado em distribuição nas Caldas da Rainha, o Sinquifa/CGTP apela à «consciência democrática» da população, para que se solidarize com a luta dos trabalhadores.
A administração impediu, no ano passado, os trabalhadores de entrarem nas instalações da fábrica, alegando que esta passara a ser propriedade da Kyulo. Desde então, os trabalhadores estão afastados do seu posto laboral, tendo a empresa passado para mãos incógnitas. Sabe-se agora que a queixa-crime foi feita por uma terceira empresa, não se sabendo «donde vem, nem ao que vem», como afirma o comunicado.
Os trabalhadores decidiram realizar na segunda-feira, dia 19, um acampamento frente ao edifício judiciário, em protesto contra a situação, pelo recebimento dos salários e pela manutenção dos postos de trabalho.