Centros de saúde sem urgências
As estruturas sindicais dos médicos denunciaram, esta semana, que a Sub-região de Saúde de Lisboa está a proceder ao encerramento das consultas de urgência em vários centros de saúde da zona da Grande Lisboa.
Ainda que tal não seja admitido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, socorrendo-se de um decreto-lei de 1999, está na prática a proceder à substituição daquele serviço por consultas de atendimento complementar, destinadas aos utentes que não têm médico de família, ou cujo médico de família se encontre ausente.
Desta forma, acusam os sindicatos, aumenta-se artificialmente o número de médicos nos centros de saúde afectando-os às consultas complementares, ao mesmo tempo que as urgências não se realizam por falta de condições.
Os profissionais advertem para a gravidade da situação, uma vez que a diluição da especificidade das consultas de urgência poderá provocar involuntários actos de negligência, para além de que, desta forma, o Ministério da Saúde não paga horas extraordinárias, serviço nos dias de descanso nem feriados.
Ainda que tal não seja admitido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, socorrendo-se de um decreto-lei de 1999, está na prática a proceder à substituição daquele serviço por consultas de atendimento complementar, destinadas aos utentes que não têm médico de família, ou cujo médico de família se encontre ausente.
Desta forma, acusam os sindicatos, aumenta-se artificialmente o número de médicos nos centros de saúde afectando-os às consultas complementares, ao mesmo tempo que as urgências não se realizam por falta de condições.
Os profissionais advertem para a gravidade da situação, uma vez que a diluição da especificidade das consultas de urgência poderá provocar involuntários actos de negligência, para além de que, desta forma, o Ministério da Saúde não paga horas extraordinárias, serviço nos dias de descanso nem feriados.