Idêntica atitude teve o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, ao mandar retirar de forma «prepotente» todos os cartazes contra a guerra colocados nas ruas da cidade do Funchal.

Os comunistas da Madeira, a quem cabe a denúncia, garantem que os cartazes, afixados em placas metálicas, «de modo algum constituíam qualquer inconveniente» - «para além do incómodo» (do presidente da Câmara) e da denúncia da guerra -, como aliás demonstra o facto de campeonatos de golf e outros eventos continuarem a ser lá anunciados.

O PCP, que não aceita «a intolerância fundamentalista» de Miguel Albuquerque, vai dar conhecimento ao Presidente da República de «tais registos de intolerância e perseguição política» atentatórias da Constituição.