A Croácia entregou, na sexta-feira passada, o seu pedido oficial de adesão à União Europeia ao primeiro-ministro da Grécia, Costas Simitis, país que assegura actualmente a presidência rotativa da UE.

Zagreb espera responder às normas europeias e concluir as negociações com a União antes do fim de 2006, por forma a aproveitar a segunda vaga do próximo alargamento, que está prevista para 2007, com a Bulgária e a Roménia.

A UE tem exigido à Croácia não apenas maiores esforços económicos e financeiros, mas também reformas políticas e judiciárias, como uma maior cooperação com o Tribunal Penal Internacional de Haia (TPI), bem como medidas que favoreçam o regresso dos sérvios que abandonaram o país durante a guerra de 1991-1995.

Costas Simitis sublinhou os progressos registados nos últimos anos pela Croácia para poder candidatar-se oficialmente à UE, mas advertiu que resta ainda «um duro caminho» a percorrer para que a adesão se concretize.

A Croácia já assinou com a UE, em Outubro de 2001, um Acordo de Estabilização e de Associação, que é a primeira etapa da sua caminhada no sentido da integração plena na Europa comunitária. Este país é a segunda ex-república jugoslava a pedir a adesão à UE, após a Eslovénia, que deverá aderir já em 2004