Retaliação
Na Autoeuropa verificaram-se, igualmente, acções de retaliação contra os activistas sindicais da empresa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul, a chefia da secção de pintura decidiu, após a greve de 30 de Outubro de 2002, mudar o delegado sindical de funções, «como forma de intimidar os restantes trabalhadores». Após a greve geral, que contou como uma adesão ainda maior, tentou fazer o mesmo ao dirigente sindical. «Perante a resistência do dirigente sindical, esta chefia, incapaz de resolver problemas por si criados, utilizou o poder patronal e suspendeu-o de funções», denuncia o sindicato, que manterá a sua actividade sindical na empresa, lutando pela existência de liberdade de organização e intervenção dos trabalhadores da Autoeuropa.