Dirigentes sindicais participaram no dia 6 numa vigília junto ao Ministério da Defesa Nacional para exigir medidas que impeçam o desmantelamento da Ogma, Arsenal do Alfeite, OGME, OGFE, Manutenção Militar e Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos.

Esta acção, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa, surge como resposta ao continuado silêncio do Ministro Paulo Portas perante a gravidade da situação presente.

Entende o Sindicato, como é sublinhado em nota à imprensa, que os cerca de cinco mil trabalhadores abrangidos por aquelas empresas bem como o País «têm o direito de saber quais os projectos que estão a ser cozinhados para o sector».

Lembra ainda a direcção do Sindicato que os trabalhadores estão a ser crescentemente «coagidos psicologicamente» pelas administrações e direcções das empresas com o claro objectivo de os levar a abandonar o trabalho.

Uma situação que considera inaceitável e em relação à qual, por isso mesmo, os trabalhadores e seus representantes «não podem continuar calados».