Gente da CDU está ligada às regiões
A apresentação das listas da CDU tem prosseguido, nos vários distritos. Porém, na impossibilidade de torná-las públicas simultaneamente, o «Avante!» irá posteriormente dando sobre elas informação completa.
É o caso da lista de
Aveiro, apresentada no dia 18 de Julho, no decurso de um
convívio na Mata do Furadouro, em Ovar, que registou, ao longo
do dia, a participação de algumas centenas de apoiantes e
amigos da CDU.
A iniciativa teve como seu ponto mais alto as intervenções dos
candidatos Joel Vasconcelos e Cândido Mota e, ainda, do cabeça
de lista, Joaquim Almeida da Silva, e da eurodeputada Ilda
Figueiredo.
Nas intervenções, foi ressaltada a qualidade da lista
apresentada, a capacidade e o prestígio dos elementos que a
integram, bem como o facto de ela se apresentar rejuvenescida e
renovada e com mais mulheres.
No dia 19 de Julho, foi a vez de a
CDU de Évora, que tem como mandatário o
advogado Hilário Chaves, fazer a apresentação pública da
lista dos seus oito candidatos (efectivos e suplentes), 50 por
cento dos quais são mulheres.
Com uma média etária de 41 anos, a lista da CDU por Évora
integra cinco membros do PCP, um do Partido Ecologista «Os
Verdes» e três independentes, sendo todos os candidatos
naturais do distrito ou exercendo nele a sua profissão e
actividades de âmbito social cultural e político. Portanto,
«pessoas ligadas ao distrito» e que «vivem os problemas e
anseios das gentes da região».
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João
Amaral visita Mata do Buçaco
Uma delegação do
PCP, integrando o deputado João Amaral, Arlindo Marco, candidato
da CDU por Aveiro, e António Salavessa, mandatário da lista,
deslocou-se recentemente ao Luso e à Mealhada para conhecer o
estado actual da Mata do Buçaco.
Na sequência da visita, João Amaral comprometeu-se a interpelar
o Governo acerca da Mata, património único do País, de enorme
e rica bio-diversidade, que se alia a valores culturais que
resultam do facto «de não ser uma formação natural
espontânea mas sim o resultado do trabalho humano, meticuloso e
empenhado, desenvolvido ao longo de gerações desde os
primórdios do século XVII».
De facto, na visita à Mata, a delegação, que foi acompanhada
pelo vice-presidente da Junta de Turismo do Luso e Buçaco,
constatou o estado de degradação em que a mesma se encontra e a
evidente falta de cuidados de manutenção e limpeza que fazem
aumentar sobremaneira os riscos de incêndio. Uma circunstância,
aliás, realçada no encontro com os elementos da Direcção dos
Bombeiros Voluntários da Mealhada, onde se comprovou a
inexistência de um Plano de Emergência concelhio ou específico
para a Mata do Buçaco.
No final, João Amaral apontou como raiz do problema a falta de
coordenação entre as diversas entidades e a grande carência de
investimento público que se manifesta, inclusive, na falta de
pessoal, hoje cinco ou seis pessoas em vez das 50 que já lá
trabalharam. A situação, segundo o deputado comunista, chega ao
absurdo de na mata do Buçaco não serem sequer reinvestidos os
mais de 20 mil contos de receita apurados na portagem de entrada
das viaturas.