Guantánamo
Nenhum preso foi libertado, garantiu o porta-voz da prisão, tenente-coronel Samuel House, desmentindo informações divulgadas quanto à transferência de dois mauritanos. As declarações foram feitas quando se cumprem três meses sobre o início da greve de fome no cárcere.
De acordo com o Guardian, a luta prossegue com intensidade - envolvendo 103 grevistas, 36 alimentados à força e cinco hospitalizados -, isto apesar das intimidações e restrições impostas para quebrar a iniciativa, diz o diário britânico.
O encerramento de Guantánamo e a libertação dos indivíduos detidos mas não acusados de qualquer crime, foram promessas não cumpridas por Barack Obama, que há dias foi confrontado por uma activista pelos direitos humanos.
Durante uma conferência de imprensa, Medea Benjamin, da CodePink, interrompeu o presidente norte-americano acusando-o ainda de prosseguir a política do seu antecessor no «combate ao terrorismo», com perigosos acrescentos, caso dos assassinatos selectivos com aviões não-tripulados, incluindo de cidadãos dos EUA, lembrou.