Chile

Os estudantes prosseguiram, sábado, 25, os protestos em defesa da escola pública, com a ocupação de instalações da Universidade de Valparaíso. A acção pretendeu denunciar os critérios mais restritivos na atribuição de bolsas, impostos pelo Governo, e reiterar a exigência do fim de um modelo de ensino herdado da ditadura fascista, o qual, acusam, visa o lucro. Em seu lugar, propõem a implementação de um sistema educativo gratuito e de qualidade, sustentado por fundos estatais após uma profunda reforma fiscal e a renacionalização do cobre.

No mesmo sentido, as estruturas representativas de jovens do Secundário e Superior agendaram um conjunto de iniciativas de contestação ao aprofundamento da mercantilização do ensino, promovida pelo presidente Sebastián Piñera. «Mantém a educação como um bem de consumo e não como um direito», sintetizam os alunos, que para anteontem, 27, apelaram à realização de uma jornada popular, e convocaram para o próximo dia 13 de Junho uma greve geral no sector.

Os estudantes não são, no entanto, os únicos em luta. Aproveitando a apresentação do último relatório de Piñera enquanto chefe do executivo, pescadores artesanais voltaram a rejeitar a nova lei da pesca, norma que, dizem, tem como único objectivo consolidar o domínio dos consórcios nacionais sobre os recursos piscícolas.

A Central Unitária dos Trabalhadores (CUT) agendou para o próximo dia 11 de Junho uma jornada nacional em defesa de aumentos salariais, reformas progressistas no sistema de pensões e na legislação laboral e a criação de emprego com direitos, informou Bárbara Figueroa, líder da CUT. Contra a precariedade, paralisam, dia 4 de Junho, os funcionários municipais.



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