Com a Venezuela Bolivariana
A embaixada da República Bolivariana promoveu, ontem de manhã, a deposição de uma coroa de flores junto ao monumento ao libertador Simón Bolívar, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. A iniciativa inseriu-se nas homenagens oficiais ao falecido presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e contou com a presença de uma delegação do PCP, composta por Albano Nunes e Pedro Guerreiro, do Secretariado do CC, Armindo Miranda, da Comissão Política, Bruno Dias, deputado à AR e membro do CC. Duarte Alves esteve presente em representação da JCP.
No dia em que a representação diplomática da Venezuela em Portugal abriu um livro de condolências, quarta-feira, 6, uma delegação do PCP, liderada por Jerónimo de Sousa, deslocou-se à embaixada para ali deixar expresso o seu pesar pela morte de Hugo Chávez.
Posteriormente, o Secretário-geral do Partido enviou ao vice-presidente executivo da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Partido Comunista da Venezuela e ao seu secretário-geral, Óscar Figuera, e ao Partido Socialista Unido da Venezuela e ao seu primeiro vice-presidente, Diosdado Cabello, mensagens manifestando a profunda consternação dos comunistas portugueses pelo falecimento do Comandante Hugo Chávez, líder da revolução Bolivariana.
Nas missivas, Jerónimo de Sousa, em nome do PCP, sublinha igualmente a confiança de que o exemplo de combatente de Hugo Chávez, de revolucionário abnegado, filho ardente da Pátria de Bolívar e lutador incansável pelos direitos e emancipação dos povos e a causa da integração latino-americana, viverá e continuará a inspirar a acção das forças progressistas e revolucionárias e as batalhas em defesa da independência e soberania venezuelanas e pelo aprofundamento das conquistas políticas, económicas, sociais e culturais que marcam o percurso libertador da Revolução bolivariana, tendo como objectivo proclamado a transição ao socialismo.
Em Portugal, numerosas organizações políticas e de massas manifestaram pesar pela morte de Hugo Chávez, entre as quais o Partido Ecologista «Os Verdes» e a CGTP-IN.