Moita divulga legado de Álvaro Cunhal

Image 12361

A Câmara Municipal da Moita iniciou no sábado o seu programa próprio de comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal com a inauguração de uma exposição com os desenhos e pinturas feitos na prisão, que está patente no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo. Na sua intervenção, perante mais de uma centena de pessoas, o presidente do município, João Lobo, considerou ser «nosso dever, enquanto cidadãos, estarmos atentos à ofensiva que está em curso, analisarmos, debatermos, procurarmos soluções» e, seguindo o exemplo de Álvaro Cunhal, «nunca desistirmos de lutar por aquilo em que acreditamos para a construção de uma sociedade mais justa, uma sociedade liberta da exploração do homem pelo homem».
O autarca salientou ainda a «actividade multifacetada» de Álvaro Cunhal e o desejo do município de, com o seu programa, contribuir para que o seu legado seja de conhecimento mais generalizado. As comemorações constam de colóquios e conferências, exposições, sessões de cinema, e terão também expressão nas escolas. A primeira conferência teve lugar em seguida, com o escritor Domingos Lobo a analisar a obra literária de Álvaro Cunhal, sob pseudónimo de Manuel Tiago.



Mais artigos de: Em Foco

Honrar o exemplo<br> de vida e de intervenção

Com esta sessão iniciamos as comemorações do Centenário do nascimento do camarada Álvaro Cunhal. Trata-se de uma justa e incontornável homenagem que levaremos à prática através da realização de um vasto e...

«Tomemos nas nossas mãos<br> os destinos das nossas vidas»

Realizamos as comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal num momento em que as consequências do pacto de agressão assumem expressões terríveis e destroem a vida da juventude portuguesa, ao passo que atentam contra a...

Entrada ao piano

A sessão iniciou-se com a actuação do pianista e professor universitário Fausto Neves, que interpretou magistralmente trechos de obras dos compositores Sergei Prokofiev, Fernando Lopes-Graça e Claude Debussy. No intervalo entre as peças, o pianista...

Canções com história

A banda filarmónica da Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense, composta por dezenas de músicos, entre os quais muitos jovens, subiu ao palco a seguir à intervenção de José Capucho para interpretar algumas das mais...

Poesia insubmissa

Alternando com a actuação da banda filarmónica, André Levy leu excertos dos poemas de José Carlos Ary dos Santos, «As Portas que Abril Abriu» – «De tudo o que Abril abriu/ ainda pouco se disse/ e só nos faltava agora/ que este...

A voz dos mineiros

O coro dos mineiros de Aljustrel cantou uma única canção, o «hino dos mineiros», e foi quanto bastou para emocionar a assistência com a potência das vozes, a cadência da música e, claro, a letra a remeter para o sofrimento e a luta que...

A nossa voz

Luísa Basto não poderia faltar à homenagem a Álvaro Cunhal – dirigente histórico do Partido de que foi e é a mais famosa voz e aquele que lhe deu o nome pela qual a cantora é conhecida (nome de clandestinidade que se transformou em...

Jovens com talento

As jovens Vanessa Borges e Sofia Lisboa, que para além de militantes da JCP são ambas cantoras e, no caso da primeira, também guitarrista, fizeram uma interpretação notável da célebre canção «Que Parva que eu Sou», do...

Vozes ao alto!

O Coro Lopes-Graça proporcionou outro momento marcante da sessão pública de sábado. Depois de o maestro José Robert garantir que Fernando Lopes-Graça «gostaria de estar presente», o coro interpretou duas das mais célebres...

Juventude é fonte de novas energias

A juventude e a sua organização revolucionária, a JCP, estiveram em destaque na sessão de sábado – em coerência, aliás, com a importância que sempre lhes deu o próprio Álvaro Cunhal. Para além da...

Uma terra sem amos!

A sessão de sábado, de lançamento das comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, terminou da melhor forma possível. Acompanhando o mote da banda filarmónica, as mais de mil pessoas presentes entoaram em...