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Maioria dos trabalhadores fica de fora

A formação profissional dos trabalhadores da Função Pública é fundamental para se poder modernizar a Administração Pública e para que esta possa prestar serviços de qualidade à população e de uma forma eficiente. Por isso interessa analisar o que está a acontecer na Administração Pública até para compreender o significado real das palavras do primeiro-ministro sobre as necessidades de formação e qualificação em Portugal tantas vezes repetidas.

Um poeta militante

«Vi de perto. Vi e respirei; a fome do Alentejo nos camponeses que pelas masmorras de Caxias comigo partilharam as grades e o negrume dos dias. Estou a vê-los ainda, nitidez que resiste, debruçados e sôfregos, rentes ao prato de alumínio, colheres batendo apressadas no fundo... Único ruído (proibidas falas e olhos levantados) do silêncio carregado e tenso de nós todos, centenas ao tempo. Refeitório cercado por metralhadoras da GNR prontas a varrer e, lá dentro, vigilância canina de funcionários, braçadeira de serviço, pistola rabo de fora e bala na câmara».

A quem lucram os grandes projectos?

O comité de negócios do grande capital que é o «Governo Sócrates» insiste no desvario delirante dos grandes projectos. Ele é o TGV, ele é o novo aeroporto, ele é a terceira autoestrada Lisboa-Porto.

Maioria dos trabalhadores fica de fora

A formação profissional dos trabalhadores da Função Pública é fundamental para se poder modernizar a Administração Pública e para que esta possa prestar serviços de qualidade à população e de uma forma eficiente. Por isso interessa analisar o que está a acontecer na Administração Pública até para compreender o significado real das palavras do primeiro-ministro sobre as necessidades de formação e qualificação em Portugal tantas vezes repetidas.

Um poeta militante

«Vi de perto. Vi e respirei; a fome do Alentejo nos camponeses que pelas masmorras de Caxias comigo partilharam as grades e o negrume dos dias. Estou a vê-los ainda, nitidez que resiste, debruçados e sôfregos, rentes ao prato de alumínio, colheres batendo apressadas no fundo... Único ruído (proibidas falas e olhos levantados) do silêncio carregado e tenso de nós todos, centenas ao tempo. Refeitório cercado por metralhadoras da GNR prontas a varrer e, lá dentro, vigilância canina de funcionários, braçadeira de serviço, pistola rabo de fora e bala na câmara».

A quem lucram os grandes projectos?

O comité de negócios do grande capital que é o «Governo Sócrates» insiste no desvario delirante dos grandes projectos. Ele é o TGV, ele é o novo aeroporto, ele é a terceira autoestrada Lisboa-Porto.