A Voz da Luta e da Fraternidade

Urbano Tavares Rodrigues
Foi através de José Manuel Tengarrinha que conheci o Adriano Correia de Oliveira. Vinham às vezes passar o serão a minha casa e ambos cantavam. Eram memórias da resistência italiana, trovas heróicas e também burlescas dos milicianos do 5.º regimento na guerra civil de...

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A prova das decisões

Enquanto António Costa e a maioria PS/BE continuam a atestar que a anulação de concursos de ingresso e o corte de verbas para avenças não irão provocar despedimentos na CML, já foram recebidas as primeiras cartas de rescisão de contratos. Os sindicatos da CGTP-IN defendem que «os trabalhadores não são descartáveis» e exigem estabilidade de emprego para todos os que estão no desempenho de funções permanentes.

Solidário sempre

Adriano Correia de Oliveira nasce no Porto, em 1942.Os pais mudam-se para Avintes, para a Quinta das Porcas, na margem esquerda do Rio Douro, que será sempre para Adriano o centro do mundo de todos os lugares do mundo por onde andou.Sempre que podia ia para a varanda da Quinta das Porcas ver o rio, nadar, remar pescar....

A vida continua a sua mensagem

No início da década de 60 (do já século passado), arribou a Coimbra um rapagão atletóide, já com alguma vivência desportiva (voley) e associativa que lhe advinha do rico panorama sócio-cultural popular de Avintes, sua terra de origem, onde criou nunca esquecidas raízes. Coimbra de então e após a campanha de Arlindo...

<em>Memória de Adriano</em>

Nas tuas mãos tomaste uma guitarraCopo de vinho de alegria sãSangria de suor e cigarraQue à noite canta a festa da manhãFoste sempre o cantar que não se agarraO que à Terra chamou amante e irmãMas também o português que investe a marraVoz de alaúde e rosto de maçãO teu coração de ouro veio do Douronum barco de vindimas e...

A lição do companheiro

Nunca me sentia muito à vontade quando, para o Partido Comunista, fazia um momento de concerto de guitarra clássica encaixado entre outros momentos de música popular, dados por grupos numerosos e muito sonoros.Nas festas de terreiro procurava sempre tocar a seguir a um declamador para que a guitarra frágil de som não...