Mais de cem trabalhadores e as famílias dos operários entretanto falecidos responsabilizam os sucessivos Governos do PS e do PSD e a também credora Siderurgia Nacional, por recusarem pagar as respectivas indemnizações, devidas há 22 anos, depois de dois acórdãos judiciais o terem decretado.
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Não pretendendo, até por economia de espaço, fazer história, resumamos temporalmente e afirme-se que os últimos 12 anos foram de sucessivos ataques aos direitos dos militares e à condição militar, com muita demagogia e ostensiva mentira à mistura. É assim que somos chegados aos dias de hoje, com cerca de 40 dispositivos legais de tipo vário – carreiras, remunerações, subsídios, pensões, ex-combatentes, etc – que não são cumpridos, com uma dívida crescente aos militares daí resultante e com frustrações resultantes de legitimas expectativas geradas fruto do incumprimento das leis.
A necessidade de o nosso país enveredar por um outro modelo de desenvolvimento económico deverá constituir uma exigência do povo português e, sobretudo, dos trabalhadores por conta de outrem, a quem cabe a maior parte da produção criada em Portugal. Como abordar, então, esta questão?