Interesses do capital mantêm fluxos migratórios

<font color=993366>Via aberta na emigração</font>

Domingos Mealha
Com a mais recente vaga de imigrantes, sentida em praticamente todos os cantos de Portugal, surgiram teorias a defender que o País deixou de ser um local de onde os portugueses saíam em busca de vida melhor, para passar a ser um pólo de atracção de trabalhadores da Europa de Leste, do Brasil ou de África. Escasseiam os números fiáveis sobre estas realidades, o que por si só comprova a falha das políticas de emigração e de imigração de sucessivos governos. Mas, como salientam militantes comunistas com actividade neste sector, continuam a sair do nosso país muitos milhares de portugueses, que procuram no estrangeiro alternativas aos baixos salários, à falta de emprego, à instabilidade que a situação económica do País e das empresas provoca nas suas famílias.

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Subsistem fortes obstáculos ao retorno dos emigrantes, muitas vezes devidos à criação de raízes familiares nos países de acolhimento. Noutros casos, é o próprio Governo português a retardar o regresso, como sucede com quem cumpriu o serviço militar obrigatório, mas não tem direito a que esse período conte para a reforma.