O mundo depois do pico do petróleo
Cinco fontes primárias asseguram contribuições importantes e em boa medida especializadas no aprovisionamento mundial de energia: o petróleo com 40%, o gás natural e o carvão com cerca de 25% cada, a fracção restante sendo devida a energias nuclear e hídrica na produção de energia eléctrica.
Porém, as diversas fontes de energia não são equivalentes e, portanto, as respectivas substituições não são física e economicamente indiferentes. O petróleo substituiu o carvão não por exaustão do carvão; e o gás natural, que em regra acompanha o petróleo nos seus reservatórios, começou por ser libertado na atmosfera («vented») ou queimado («flared»), até começar a ser recuperado, lá onde escasseou o petróleo. O petróleo é, como líquido, facilmente armazenável, transportável e destilável, uma matéria-prima energética e química incomparável. Em particular, o petróleo é a mais eficaz origem de combustíveis líquidos, universalmente utilizados em motores de combustão interna, que accionam os transportes aéreo, marítimo e terrestre. E por esta via o petróleo está omnipresente e tem uma importância imediata e determinante no comércio, a todos os níveis de integração económica. A globalização capitalista não existiria sem a extensa divisão económica mundial com a especialização vertical e horizontal da produção, suportada em intensos fluxos de transportes de mercadorias.
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