Em Foco

Uma luta de classe

O salão da Sociedade Filarmónica Recreio Artístico da Amadora (SFRAA), junto à zona industrial da Falagueira/Venda Nova, encheu-se de gente que, no sábado, quis prestar activa solidariedade com os trabalhadores da Sorefame e, como lembrou Carlos Carvalhas na intervenção de encerramento do comício, com todos os que lutam contra a política de direita.

O poeta que tomou partido

Há vinte anos, precisamente no dia 18 de Janeiro de 1984, morria José Carlos Ary dos Santos, o poeta da Revolução de Abril, como ele próprio gostava de ser chamado e reconhecido. Poucos poetas e artistas portugueses mostraram tão grande firmeza de convicções e terão vivido de forma tão coerente com elas como o fez Ary dos Santos. Isso valeu-lhe ódios e incompreensões, dirigidos a ele e às causas que abraçou, ao Partido que tomou. Mas a firmeza e coerência do Poeta valeram-lhe sobretudo o carinho, a solidariedade e o reconhecimento do povo. Aquele povo simples que ele cantou e por quem optou na luta de todas as lutas, a Luta de Classes. O povo a quem ele se dirigiu com os seus poemas, que foram cantados, recitados em comícios, em iniciativas partidárias, em fábricas, cooperativas, sindicatos e associações. O mesmo povo que não esquece o seu poeta, vinte anos depois.

Uma luta de classe

O salão da Sociedade Filarmónica Recreio Artístico da Amadora (SFRAA), junto à zona industrial da Falagueira/Venda Nova, encheu-se de gente que, no sábado, quis prestar activa solidariedade com os trabalhadores da Sorefame e, como lembrou Carlos Carvalhas na intervenção de encerramento do comício, com todos os que lutam contra a política de direita.

O poeta que tomou partido

Há vinte anos, precisamente no dia 18 de Janeiro de 1984, morria José Carlos Ary dos Santos, o poeta da Revolução de Abril, como ele próprio gostava de ser chamado e reconhecido. Poucos poetas e artistas portugueses mostraram tão grande firmeza de convicções e terão vivido de forma tão coerente com elas como o fez Ary dos Santos. Isso valeu-lhe ódios e incompreensões, dirigidos a ele e às causas que abraçou, ao Partido que tomou. Mas a firmeza e coerência do Poeta valeram-lhe sobretudo o carinho, a solidariedade e o reconhecimento do povo. Aquele povo simples que ele cantou e por quem optou na luta de todas as lutas, a Luta de Classes. O povo a quem ele se dirigiu com os seus poemas, que foram cantados, recitados em comícios, em iniciativas partidárias, em fábricas, cooperativas, sindicatos e associações. O mesmo povo que não esquece o seu poeta, vinte anos depois.